Eu, você e a Hoop. Por que este blog é o nosso novo ponto de encontro.

Eu, você e a Hoop. Por que este blog é o nosso novo ponto de encontro.


17/11/2019


3,5 min de leitura

“Vim de uma família de joalheiros”. “Meu avô era lapidário”. “Minha mãe é designer de joias”. Uma destas frases poderia ser a resposta pra quem me pergunta: “Mas por que você gosta tanto de joias?”. Fato é que nenhuma delas é verdadeira. Não tenho na família ninguém que passou perto deste segmento. Nenhuma tia abriu uma joalheria. Meus avôs não sabiam nada de lapidação. No máximo observava de perto, com curiosidade, quando as mulheres usavam um brinco daqueles saídos do porta-joias, ou um broche que já tinha visto em outra festa importante. Sabia que era especial. De vez em quando minha mãe deixava a gente (eu e meus irmãos) desenrolar um estojo antigo de veludo bege onde ela guardava os nossos brinquinhos de bebê, pulseirinhas e joias que ela ganhou ao longo da vida. Agora pensando, gastava um bom tempo vendo tudo em detalhes. Se tinha baile de 15 anos de uma amiga, ela até emprestava alguma coisa para a gente usar. Era o máximo. Mas não posso, por mais que queira, criar um fato especial que explique minha paixão por joias. Lembranças como essas não são exclusividade minha e longe de mim querer florear esse texto. Tenho que dizer: gosto de joias de graça. Sem pedágio familiar. Sem custo nenhum.

Quando vi, ainda na adolescência estava arrancando a folha da revista com a foto de um brinco que tinha uma pérola negra incrível (meu primeiro amor) e foi aí que descobri que elas vinham do Tahiti. Se alguém aparecia com uma joia nova, não importava a fofoca do dia, queria mesmo era saber de onde era. Quando vi, saía de um encontro (com amigos, colegas de trabalho e até clientes) dando notícia das joias que estavam usando e, mais recentemente, de qual joalheria (e até coleção) eram as peças. (Não faço por mal, preciso dizer. Sou até muito discreta. Mas eu observo atenta. Mais forte que eu, confesso.) Quando vi, resolvi estudar esse negócio de louco que são as pedras preciosas e fiz um curso de gemologia que eram as melhores horas da minha semana. Uns meses depois descobri que não queria parar por ali. Então, foi no meio daquelas clássicas resoluções de fim de ano, de 2018 para 2019, que decidi duas coisas: a primeira era que iria estudar mais e iniciar um curso de design de joias (e depois de ourivesaria, cravação e etc.); a outra é que eu iria compartilhar nas minhas redes sociais tudo o que via e descobria diariamente sobre joalheria. Seis meses depois a Luciana Peringer me convidou para um café.

A Lu não sabe (pelo menos até agora), mas eu tinha a-ca-ba-do de fazer uma cirurgia. Um susto da vida e eu de licença, em recuperação. Mas aquele café eu não podia faltar. Como assim um marketplace só de joias? É claro que eu queria saber mais. Foi quando meu caminho se cruzou com o da Hoop. E ela me contou tudo sobre seu novo negócio. Vi que a ideia não era apenas reunir marcas de joias, era trabalhar com marcas autorais, que trouxessem aquele “uau” que só um bom design faz. A curadoria era por peças únicas, todas em ouro 18K, buscando conectar criadores talentosos a você. Diversa, autêntica e aberta a novos talentos. Essa é a Hoop. O lugar dos designers de joias mais incríveis do Brasil (e das joias mais legais também).

A minha sorte não terminou naquele café. Tive o prazer de ser convidada para assinar este blog que inauguramos junto com a Hoop. Será um espaço para gente conversar sobre curiosidades e novidades da joalheria. Assim como a Hoop, não tratarei de um único estilo ou tema. Iremos falar de assuntos simples e rotineiros da joalheira, mas também de tendências e movimentos pioneiros no mundo. Ah, e não vai ter graça se você não participar. Então já pode abrir seu e-mail e me dizer qual assunto quer que eu fale por aqui. Pode mandar pergunta difícil. ;) Anota: carolmarinheiro@shophoop.com.br

Um site inteirinho para você comprar suas joias e um blog para ser nosso ponto de encontro. Já gostei. De graça também. Tenho um novo item para a minha lista de resoluções do próximo ano: ter vocês por aqui conversando comigo.

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Carol Marinheiro é publicitária, estudiosa do setor e produtora de conteúdo de joias por puro impulso de compartilhar sua paixão.
Instagram: @carolmarinheiro



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